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segunda-feira, 15 de março de 2010

O Cristianismo: uma religião inovadora



Jesus Cristo nasceu na judeia, e o seu percurso de vida foi tão importante, que marcou a nossa era.
Foi o fundador de uma religião monoteísta e a mensagem dessa nova religião caracterizou-se por ser uma mensagem de amor, de paz, humildade e praternidade. Caracteriza-se ainda, por ser uma religião universal (para todos).
Esta nova religião espalhou-se, rapidamente por todo o Império Romano, graças a uma excelente rede de estradas, existência de duas línguas dominantes (grego e latim) que eram facilmente compreensíveis em todo o Império e a existência de diversas c comunidades judaicas, por todo o Império, onde se refugiaram os primeiros cristãos.
Se inicialmente, os primeiros cristãos foram perseguidos por se recusarem a prestar culto ao imperador, progressivamente e acompanhando o crescimento desta religião, o seu estatuto foi-se alterando. Em 313, pelo Édito de Milão, foi decretada liberdade de culto a todos os cristáos. Assim, osc primeiros cristãos deixaram de praticar o seu culto, às escondidas, em catacumbas, e puderam praticá-lo em liberdade. Em 380, pelo Édito de Tessalónica, o cristianismo torna-se na única religião do império romano.

A Religião Romana



A religião romana caracteriza-se:

- politeísta (porque acredita em vários deuses);

- acredita em diversas divindades domésticas: Lares (deuses do Lar), Manes (deuses dos antepassados) e Penates (deuses dos alimentos);

- São muto supersticiosos, esta característica manifesta-se através da crença em dias fastos e dias nefastos. Procuram conhecer a vontade dos deuses através da análise do voo dos animais, do traço do raio no céu e através da análise das entranhas dos animais. Estas advinhações eram feitas pelos áugures e pelos arúspices (sacerdotes).

- Existiam três formas de culto: doméstico (em casa), público (feito no exterior dos templos) e culto imperial (ao imperador, para manter a coesão do Império);

- Progresso dos cultos orientais: Ísis e Mitra; o sucesso destes cultos explica-se pela promessa de uma vida melhor após a morte.

A Arte Romana

A Arte Romana caracteriza-se por:

1 - A Arquitecutura romana:
1.1 - carácter útil;
1.2 - resistência;
1.3 - A arquitectura romana manifesta diversas influências:
1.3.1 - Gregas: colunas;
1.3.2 - Etruscas: arco de volta perfeita, abóbada de berço e cúpula.
1.3.3 - Egípcias: Monumentalidade.
1.4 - Carácter triunfal - comemorar os feitos do Povo romano através dos arcos de triunfo e colunas.

2 - Escultura romana:
2.1 - Novidade: bustos ou retratos e realismo;
2.2 - Os imperadores são representados de forma perfeita, de forma a transmitir força e porque os imperadores são considerados deuses.~
2.3 - Estátuas equestres;
2.4 - Rigor anatómico;
2.5 - O relevo é utilizado para narrar os feitos do Povo e dos Líderes romanos.

3 -A Pintura e o Mosaico:
3.1 - São importantes para c onhecer a vida quotidiana dos Romanos

sábado, 20 de fevereiro de 2010

ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA ROMANA


Chama-se romanização à influência exercida pelos Romanos nos costumes dos povos dominados, ou seja, à integração desses povos, no Império.

Na Península Ibérica, onde viviam povos menos desenvolvidos que os Romanos, as marcas da presença Romana foram muito fortes.

Na agricultura, os Romanos desenvolveram o cultivo da vinha, do trigo, da oliveira e de várias árvores de fruto;

Na indústria, os Romanos introduziram técnicas de salga peixe e de trabalho dos metais e intensificaram a exploração de minas e pedreiras;

Introduziram e dinamizaram a circulação da moeda. Ergueram monumentos, cidades, aquedutos e pontes.

Na habitação, a telha substituiu o colmo; o chão de terra batida passou a ser revestido por mosaicos. O latim foi adoptado na administração e na cultura e deu origem às actuais línguas europeias: português, castelhano e o francês, por exemplo.

A Sociedade Romana


A população romana dividia-se em quatro grupos: a ordem senatorial, a ordem equestre, a plebe e os escravos. Os três primeiros grupos são constituídos por homens livres, ao contrário dos escravos.


- A ordem senatorial era costituída por grandes proprietários rurais. Era assim designada porque os seus membros podiam ser convocados para o Senado. Ocupavam também funções administrativas, como governadores. Detinham uma fortuna superior a um milhão de sestércios.


- A ordem equestre com membros com uma fortuna superior a 40 mil sestércios. Dedicavam-se ao comércio.


- A plebe era constuída por homens livres: camponeses, artífices e outros cidadãos.


- Os escravos, feitos prisioneiros de guerra durante as conquistas romanas, chegavam a Roma em grande número. Alguns destes escravos, especialmente, os de origem grega, eram muito cultos, tornamdo-se mestres e pedagogos dos Romanos.

A Economia Romana


UMA ECONOMIA URBANA, COMERCIAL E MONETÁRIA


A civilização romana foi essencialmente uma civilização urbana. Milhões de pessoas viviam em cidades, que eram activos centros económicos e administrativos.

A economia romana estava intimamente relacionada com a existência desta actividade urbana, deste grande número de cidadãos, cheias de oficinas e lojas onde se podiam encontrar e comprar produtos de várias proveniências.

Estas cidades sendo grandes centros de consumo, dinamizavam a produção atresanal, mineira e agrícola.

Em todas as regiões do Império existia uma intensa actividade artesanal, facilitada pela excelente rede de estradas ("todos os caminhos vão dar a Roma"). Os rios navegavam também funcionavam como excelentes vias de comunicação e transporte.


Uma tão intensa actividade artesanal exigia uma grande circulação de moeda. É esta activa circulação de moeda que nos permite designar a economia romana como monetária.

A Integração dos Povos Dominados no Império




A expansão romana demorou séculos e o exército foi o elemento fundamental para essa expansão. O exército romano estava dividido em legiões. A sua disciplina e organização meticulosa permitiu-lhes obter inúmeras vitórias.




No final do século I a.C. uma legião era formada por 300 cavaleiros e 4200 homens de infantaria, organizados em grupos de 100 (as centúrias). O exército era comandado por magistrados supeiores, como os cõnsules ou pelo próprio imperador.


O exército foi, igualmente, um importante instrumento para a integração dos povos dominados no Império. Depois das conquistas as legiões permaneciam nas áreas conquistadas, para garantir o domínio romano e manter a paz - pax romana.




A permanência dos soldados, por longas temporadas, nos diferentes pontos do Império, contribuiu para a romanização das populações. Por outro lado, era frequente fundarem-se colónias militares nas províncias: os soldados, no final da carreira (os veteranos) , recebiam terras como recompensa pelos serviços prestados no exército, indo ali instalar-se com as suas famílias (fundação de colónias). Deste modo as colónias tornaram-se autênticos centros da cultura romana.




Para além do exército existiram outros instrumentos de integração dos povos dominados no império: o latim, a rede viária (as estradas), o direito (as leis) e a administração;




- o latim, a língua oficial do Império Romano passou a ser falada pela maior parte das populações urbanas;


- uma excelente rede viária que ligava as cidades entre si, sendo continuamente percorridas por soldados, comerciantes e funcionários;


- toda a população do Império, ficou sujeita às leis romanas.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A arte Grega






A arte grega dos séculos IV a.C. e V a.C., por ser tão bela e perfeita, serviu de modelo à arte europeia de várias épocas. Dizemos, por isso, que os séculos IV e V a.C. são um período clássico da arte.

1 - A arquitectura:

Os edifícios em que melhor se manifesta a perfeição da arquitectura grega é nos templos, mas é preciso não esquecer que os gregos também construíram estádios e teatros.

Antes de mais, convém saber que havia edifícios de dois estilos ou ordens: a ordem dórica e jónica, o que fazia com que do exterior, parecessem muito diferentes.

A planta dos edifícos era rectangular e as colunas eram o elemento base da construção. Normalmente rodeavam o edifício, formando o peristilo. Sobre elas assentavam as traves que sustentavam o telhado de duas águas. Nos dois extremos, o espaço triangular formado pelos vértices do telhado e da trave é o frontão.

O que mais sobressai em cada edifício grego é:

- a ordem (a que cada edifício pertence);

- a harmonia das proporções, os edifícios não são excessivamente grandes (construídos à dimensão humana);
- equilíbrio do conjunto apesar da dimensão rectangular da planta;

- a delicadeza da decoração: presente na caneladura das colunas, nos capiteis das colunas, utilização de cores garridas que dão luz e brilho ao conjunto.

2 - Escultura:

- perfeição;

- ideia de movimento;

- naturalismo;

- ideal;

- serenidade;

- harmonia.

3 - Pintura/cerâmica

- vasos de cerâmica com figuras a negro e fundo vermelho e vasos com fuguras vermelhas e fundo negro.

sábado, 2 de janeiro de 2010

A democracia ateniense



A principal característica da democracia ateniense e ser uma democracia directa, uma vez que os cidadãos atenienses participam directamente na vida política da cidade.


Na cidade-estado de Atenas, os órgaos de poder eram os seguintes:


- Eclésia - constituída por todos os cidadãos, que aprovava as leis, decidia a paz ou a guerra, elegia as magistraturas mais importantes e votava o ostracismo;


- Helieu - tribunal composto por 6000 cidadãos, que julgava os casos de não cumprimento das leis da cidade;


- Bulé - conselho permanente de 500 cidadãos, sorteados entre as tribos (50 por tribo), que elabora as leis a aprovar pela Eclésia;


- Estrategos - chefiavam o exército e dirigiam a política externa;


- Areópago - funções judiciais e religiosas.


O regime democrático trouxe importantes inovações:

- o cargos políticos eram sorteados;

- a duração dos cargos era limitada;

- na participação dos cidadãos na vida política.


A democracia atteniense tinha, no entanto, importantes limitações. Na verdade, só os cidadãos atenienses, cerca de 10% da população, participavam na vida política (os metecos, as mulheres, os filhos menores dos cidadãos e os escravos estavam dela excluídos). A existência de escravos, o imperialismo de Atenas em relação às outras cidades da Liga de Delos e a prática do ostracismo são também consideradas como "imperfeições" ou "limitações" da democracia ateniense. No entanto, apesar das suas imperfeições, o regime político de Atenas foi seguido em muitas cidades gregas e serviu de modelo às democracias modernas.

A ECONOMIA ATENIENSE


Como a terra não era farta (80% do terrítório grego era composto por montanhas) desenvolveram uma rica economia mercantil e marítima, com a prática do comércio a longa distância. O grande comércio era feito a partir do porto do Pireu, recorrendo a uma grande frota marítima, por onde exportavama vinho, azeite, moedas de prata e cerâmicas pintadas e importavam bens alimentares (trigo), metais e objectos de luxo. Assim, o poderio económico de Atenas assentava na sua grande produção artesanal, grande frota marítima e numa economia monetária (utilização da moeda - dracma).

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Jogos Olímpicos







Os Jogos Olímpicos são outro exemplo do culto pan-helénico (no qual todos os cidadãos gregos livres podiam participar). Realizavam-se de quatro em quatro anos, em Olímpia (daí o nome), e mais do que uma competição desportiva eram um festival religioso, em honra de Zeus, o deus dos deuses.



Refere as modalidades olímpicas praticadas nos Jogos Olímpicos da Antiguidade?

O culto pan-helénico


Para além do culto cívico, que se realizava em cada cidade, existia igualmente o culto pan-helénico (no qual todos os gregos podiam participar). Os exemplos deste tipo de culto foram o Oráculo de Delfos e os Jogos Olímpicos.
Entre os gregos havia templos dedicados aos vários deuses, e em alguns deles existiam oráculos, sistemas de interpretação da sabedoria dos deuses, que se comunicavam com os homens que vinham pedir conselhos ou saber do futuro. Muitas vezes a consulta não era pessoal, envolvia uma cidade inteira, sobretudo em épocas de guerra ou de peste.
As maneiras de os deuses responderem às perguntas variavam. Por exemplo, em Delfos, no oráculo de Apolo, o deus respondia pela boca de uma sacerdotisa, a Pítia ou Pitonisa, que entrava em transe e incorporava o deus. Em outros templos, o homem podia ocupar a função de intermediário entre os homens e os deuses. Um exemplo disso era o que ocorria no oráculo de Zeus, em Dodona, onde sacerdotes interpretavam o balançar das folhas dos carvalhos sagrados como a fala do deus.

O culto


Na pólis dos atenienses, como em todas as outras, as obrigações religiosas faziam parte do quatidiano dos cidadãos. O culto era também um dever privado (culto privado) que se realizada na intimidade/casa de cada um. Para além deste, o culto público era um dever cívico de todos os cidadãos, constituído por procissões,banquetes e procissões de animais. Em Atenas, as manifestações de culto cívico mais conhecidas, eram as Pequenas Panateneias (realizadas anualmente) e as grandes panateneias (realizadas de quatro em quatro anos). Acredita-se que essas festas tinham como objectivo agradar a sábia deusa, para que ela protegesse as colheitas.
Durante a cerimónia de abertura das Grandes Panatenéias, passava por Atenas um navio ornado pelo Véu de Minerva, um rico manto bordado pelas mais hábeis fiandeiras, tecelãs e jovens das mais tradicionais famílias atenienses. As mulheres carregavam cestos com utensílios para os sacrifícios; os rapazes, vasos com óleo e vinho; e os velhos, ramos de oliveira.
Na celebração das Panatenéias, cada tribo da Ática imolava um boi à deusa Atena , cuja carne era em seguida distribuída ao povo. Além dos grandes sacrifícios e ritos religiosos, nas Grandes Panatenéias eram promovidos concursos de beleza para escolher o rapaz mais forte e belo, eventos artísticos, hípicos, atléticos, náuticos e de ataque e defesa.
No torneio hípico era disputada uma prova deveras perigosa. O carro transportava dois aurigas, ou cocheiros; enquanto um deles conduzia o veículo, o outro saltava para fora e para dentro do carro, com os cavalos a galope. Esse evento está registrado em uma escultura que ornamenta um dos frisos internos do Parténon.
Aos vencedores eram outorgados prémios de 300 e 200 dracmas (unidade monetária), respectivamente para o primeiro e o segundo colocados. Os vitoriosos nas lutas e eventos atléticos recebiam diversos vasos de cerâmica contendo azeite feito com os frutos da oliveira sagrada, considerada propriedade de Atena.

A religião Grega


Os gregos estavam divididos em cidades-estado, mas partilhavam crenças e valores comuns: religião, língua e costumes.
Os Gregos eram politeístas, pois acreditavam em vários deuses. Os seus deuses por terem forma e manifestarem sentimentos humanos são considerados antropomórficos.
À volta dos seus deuses os gregos construíram mitos, histórias através dos quais "contavam" histórias sobre a vida dos deuses, tal como, procuravam através destes, explicações para diversos fenómenos naturais.

Os Gregos no século V a.C. - o exemplo de Atenas


Os Gregos foram muito influenciados pelo meio em que viveram. O território era muito montanhoso, seco (Verões quentes e secos e Invernos pouco rigorosos). A costa recortada e a pobreza do solo imperliram os Gregos para a emigração.
O carácter montanhoso do solo implicou ainda a formação de cidades-estado, pois como dificultou as comunicações, cada cidade-estado desenvolveu um elevado espírito de autonomia, cada uma dessas comunidades humanas livres criou leis, formas de governo e exércitos próprios.